Há dias em que surge uma tagarela, uma pessoa risonha, mas em outros esconde-se em seu quarto, na imensidão do seu silêncio. Em alguns dias é ativa, resolve questões particulares e familiares, embora as vezes sua vontade é de nem os olhos abrir, e contudo ser uma pessoa bem resolvida do que quer, ela se enche com suas próprias improbabilidades.
Há momentos eloquentes da sua felicidade. Outros descrevem sua mais profunda dor. Seus momentos são realmente indefinidos, ela sente em si uma vontade de voar, mas opta por caminhar à beira da praia.
E assim de tempos em tempos se permite mudar sua rota e começar tudo denovo.
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