sábado, 16 de fevereiro de 2019

Novembro 2016 - A Descorberta.

E de repente você está em casa e uma dor te leva a emergência,  tudo tranquilo, aceito a medicação, e nisso se vai trinta dias de idas e vindas.
Vamos ao clínico, exames e mais exames, alguns muito ruim de fazer , eletroneuromiografia, não sou de reclamar , mas esse....foi terrível.
Encaminhada para o ortopedista, neurologista, enfim cheguei ao reumatologista.
E lá chegando mais exames, e o famoso diagnóstico, não me foi dito,foi jogado em meu colo, FIBROMIALGIA. Um curto diálogo entre paciente é médico: PACIENTE :Tá, o que é isso?
MÉDICO: É o que você senti.
PACIENTE: Sinto dores em todo corpo doutor.
MÉDICO: É crônico, você vai passar o resto da vida assim.
PACIENTE: E pra aliviar as dores?
MÉDICO: Vou  passar uma medicação, você diz se melhorar, passo denovo.
PACIENTE: ................Obrigada.
Nisso passaram-se três meses.
Foi assim, não, não queria que médico me colocasse no colo, me contasse uma estorinha. Mas queria um pouco mais de humanidade de sua parte.
Resultado? Rejeição. Não aceitei, saí do consultório certa que o médico não era bom, que iria procurar outro profissional.
Só que nesse mesmo período minha mãe precisou ser interna da com urgência, cirurgia no coração, com a certeza de risco de morte. Foram mais dois meses, onde deixei de lado minha dor física, e deu lugar a dor do medo, e com a graça de Deus não foi feito a cirurgia, foi avaliado que ela viveria mais, e realmente vive e viverá muito ainda, eu creio.
E ignorei completamente meu diagnóstico, talvez por medo, por não crer , não sei ao certo, só sei que as poucas dores fui tomando paliativo e deu certo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário