quarta-feira, 25 de maio de 2011

A MORTE PERTENCE A ELA,DEIXA ELA LÁ!

Bom dia!Gente eu gosto de tv,me corrigindo(risos),eu gosto de alguns programs de tv e entre eles está o seriado que ontem terminou sua temporada o DIVÃ,amei,assisti a todos, até por que gosto do que Martha Medeiros escreve,a critica as vezes diz que não deu ibope,sabemos que é mesmo difícil um conteúdo desse 'dá ibope'',suas hitórias tem um humor muito bem ''apurado'',a colocação do cotidiano da mulher como um 'todo',não sei se estou me fazendo entender,(risos),em resumo, adorei como as histórias foram bem interpretadas,e uma frase,teve várias muito boas,mas quero destaca essa,já que este tema me intriga,tenho uma certa curiosidade ,pois bem vamos a frase,por sinal dita umas três ou quatro vezes,me chamou a atenção,que no caso foi o tema de ontem a MORTE,gostei ,e muito.
A MORTE PERTENCE A ELA,DEIXA LÁ! divã
Varias outra foram ditas,em meio o texto ,otimas colocações,em relação ao tema VIDA/MORTE,pena que terminou,ficarei então agora com a leitura,que é claro ,muito bom também,ou melhor ainda, com seus minuciosos detalhes em cada assunto abordado.Coloco pra terminar um texto dela,muito bom(como todos são)
A MORTE DEVAGAR

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Sobre a autora:
Martha Medeiros nasceu em Porto Alegre em 1961. Formada em Publicidade. Escreveu livros de poesias e de crônicas, seu mais recente lançamento é o livro de ficção: Divã. Martha é cronista do jornal Zero Hora.

Poesia apresentada no programa 97

Os poemas e os textos lidos em "Provocações? são, às vezes, livre adaptação do original, por Antônio Abujamra ou Gregório Bacic. O formato em que se apresentam escritos aqui é apropriado para a leitura em TV e não o seu formato original.

Extraído de:

http://www.tvcultura.com.br/provocacoes/poesia.asp?poesiaid=11

segunda-feira, 23 de maio de 2011

FELICIDADE!

A frase que hoje me chamou a atenção;A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos aos outros.ALLAN KARDEC.
E aí eu pergunto;VOCÊ CONCORDA COM ELA?Será que podemos ser responsavéis pela felicidade de alguém?Será que somos?Eu não concordo,agora você vai me criticar?Dizer tipo;NOSSA QUEM ELA PENSA QUE É,DESCORDAR DO GRANDE ALLAN KARDEC.Pois é,descordo porque não é sempre que fazemos alguém feliz e naturalmente também ficamos,nem sempre é recíproco.Tem gente que diz assim'''TODA FELICIDADE QUE QUERO PRA MIM,DESEJO À VOCÊ''Como?E se a felicidade dela for passar no vestibular,e eu já estou na faculdade?E se for um bom churrasco, eu for vegetariano?Acho melhor pensarmos mais antes de falar certas frases feitas(risos)

sábado, 7 de maio de 2011

MÃE!!

Para encerrar a semana vim postar uma que falasse de mãe,mas vejam só,existe inumeras e todas elas com sua razão e sabedoria,então resolvi escrever a minha hoje,pensei,pensei,e como pensei(gargalhadas),gostaria de escrever para homenagear não somente a minha,mesmo sabendo que ela não se liga em net,uma que falasse de todas ,inclusive de mim,que nela quem fosse ler sentisse o prazer ,a dor,a alegria ,a tristeza,a sabedoria,a delicadeza,a fragilidade,a dúvida,a certeza e incerteza de ser mãe,e vejam só,consegui!!
Minha frase passará tudo isso,tudo o que é o SER MÃE!
Sou filha,sou irmã,sou tia,sou esposa,sou prima,sou amiga,as vezes até inimiga,dependendo de quem estou defendendo(risos),sou mulher,sou MÃE,mas notoriamente.......SOU FELIZ!!

Regiana Silva

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O SOM

Bom dia!Vejam só,acho que não sei mais escrever somente as frases,sinto uma vontade de dizer algo agora,(espero que saiba sempre dizer o melhor,[risos]).Então a frase de hoje tirei de uma entrevista da grande Nana caymmi,amo sua forma de intrepertar,concordando com o que disse,onde está o silêncio?Lendo a frase entenderam melhor,acredito,eu também sinto falta desse silêncio que ela se refere(risos).
".....silêncio, bem dos mais raros no mundo contemporâneo. Não há música sem pausa."NANA CAYMMI.
Entrevista ao Jornal Gazeta do Sul,20/05/2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

O MUNDO HOJE!

SEMPRE ESCREVO FRASES,E HOJE,MAIS UMA VEZ, VIM AQUI TENTANDO ENCONTRAR UMA QUE DE ALGUMA FORMA EXPRESSASSE O QUE SINTO,(COMO SEMPRE FAÇO,RSRS)E EIS QUE ME SURPREENDI,NÃO ENCONTREI UMA FRASE ,MAS UM TEXTO,TEXTO ESSE QUÊ, QUEM O ESCREVEU PARECE TER LIDO MEUS PENSAMENTOS ,OU PARTE DELE,ACHO QUE AINDA TERAI MUITO A ACRESSENTAR,POR ISSO HOJE NÃO PODERIA MESMO SER UMA FRASE SÓ,ESPERO QUE GOSTEM!
Começo me apresentando: Sou brasileiro, cidadão, bancário e psicólogo da cidade de Fortaleza-CE. Não tenho costume de escrever sobre política, nem fatos públicos e pra ser honesto sobre quase coisa nenhuma mas hoje não pude me conter. Espero que possam ler até o fim...

Dia 02/05/2011, acabo de chegar em casa depois de um dia de trabalho bastante conturbado, como são os primeiros dias úteis, especialmente nas segundas-feiras no Banco do Brasil. Fiquei sabendo vagamente da morte de Osama Bin Laden a partir de rápidos comentários de clientes. Resolvi assistir o jornal nacional para ver as notícias e fiquei realmente chocado com a forma que o assunto foi tratado. A morte era anunciada com um sorriso no rosto por simplesmente todos os repórteres, lembrava muito as coberturas festivas, como os carnavais, as vitórias esportistas, as festas de rua. As palavras “celebravam” “festejavam” “comemoravam” eram constantemente citadas e fiquei me perguntando se era realmente de uma morte que aquelas pessoas estavam falando. Em nenhum momento ninguém falava sobre como era um sintoma doentio a comemoração em praça pública de um assassinato. Ou de até que ponto aquele comportamento era ético?

Não estou aqui de maneira nenhuma defendendo as ações de Osama, muito pelo contrário, repudio seus atos, suas mortes. Mas a comemoração em praça pública de uma morte é pelo menos de se estranhar, de se questionar, e em nenhum momento houve um mínimo sinal do contraditório, do outro ponto de vista. Assistindo só conseguia me lembrar das antigas cerimônias de execução da Idade Média, ou mesmo as provocadas pelos regimes radicais como o Talibã, tão criticada pelo mundo “civilizado” ocidental, no qual o povo festejava os assassinatos, daquele que por algum motivo eles consideravam inferiores a si. E o que mais me impressionou é que os argumentos americanos não eram ditos como perspectivas e sim como a verdade nua e crua. Que isso acontecesse na mídia Americana não era de se estranhar, mas aqui no Brasil me pareceu um contra-senso. As questões éticas da comemoração de uma morte em nenhum momento foram questionadas. Era como se fosse o óbvio, natural, a comemoração daquelas mortes.

Uma avó americana foi mostrada com sua netinha tirando fotos dizendo que era uma lembrança para aquela criança da comemoração daquele dia. A netinha devia ter pouco mais de cinco anos. E o jornal seguia mostrando tudo direitinho, a grande festa, aquele momento tão bonito de assassinato. A sede de sangue era clara. As pessoas se abraçavam, comemoravam, as imagens chegavam a ser bonitas, parecia um réveillon, ou a comemoração de um título esportivo, mas não era, era a alegria pela morte, pelo sangue, pela vingança. Espero profundamente que daqui a 100 anos isso seja mostrada como sinal de primitivismo da humanidade do nosso tempo.
As imagens do 11 de setembro, que eram repetidas o tempo todo, parecia uma maneira de justificar o assassinato de Osama e de mais quatro pessoas, sem nenhum julgamento, e pior, sem nenhum questionamento ético.

Não agüento mais ver o discurso da paz servir de propósito pra guerra. A história é contada simplesmente por uma perspectiva, a americana, oferecida ao publico como uma verdade, que dispensa qualquer criticidade. O fato da operação ter sido feita exclusivamente por Americanos não é questionada. A troca de tiro não resultou em nenhum ferido do lado Ianque e cinco mortes do lado oposto leva a questionar até que ponto se tratou de uma troca de tiros ou de um simples execução sumária. E se foi uma execução sumária como parece ter sido, o discurso de que Obama usou sua esposa como escudo mais parece uma última provocação. “O morto era covarde”. Que Osama era corvarde isso é bem sabido, porém também covarde foi o ato de executar alguém sem julgamento. Não é claro e límpido que sangue só pede mais sangue. Que alguém vai querer vingar essa morte matando e que as mortes que virão pedirão mais morte ainda?

Nenhum detalhe sobre essa execução, a meu ver, pode ser levada a sério, pois não havia testemunhas, apenas os soldados americanos envolvidos. Nenhuma autoridade Paquistanesa envolvida na operação, e isso sequer foi questionado. Osama foi assassinado NO PAQUISTÃO. O exercito americano simplesmente entra, executa, destrói o cenário e se livra do corpo, e nada, absolutamente nada é questionado. Como se realmente o mundo fosse deles, como parecem verdadeiramente acreditar.As autoridades do Paquistão sequer tomam conhecimento do caso. E assim parece se manter toda a imprensa local, pelo mesmo caminho.
Jogaram o corpo no mar. Pronto. Como se fosse a coisa mais natural do mundo. Fizeram um exame de DNA, a partir de uma suposta irmã de Osama, de um cara que diga-se de passagem tem 51 irmãos. Qual a seriedade disso? Ninguém questiona. É como se fosse a coisa mais natural do mundo. Não é claro e límpido que existe alguma coisa estranha aí?

Para piorar, ainda vem vários líderes mundiais a público dar os parabéns ao presidente americado. A justificativa que Obama não quis bombardear a casa a qual alegaram que se encontrava Osama por não querer ferir civis inocentes foi dita como a coisa mais normal do mundo sem mencionar o banho de sangue ao qual foi submetido o Afeganistão, como a morte de milhares de civis inocentes com a justificativa de encontrar Osama Bin Laden. É como se a guerra nunca tivesse acontecido.

Em nenhum momento um comentário crítico sobre as reais circunstancias políticas envolvidas no caso. Nada sobre a guerra do Iraque baseada exclusivamente na alegativa americana de que estes estavam produzindo armas químicas e nucleares, coisa que o próprio relatório americano desmentiu no final, quando admitiram que se enganaram e que não havia armas químicas nenhuma. Saldo da guerra: Mais de 100 mil mortos. Em nenhum momento o petróleo foi mencionado, é como se esse produto não tivesse nenhuma relação com as milhares de mortes. Em nenhum momento foi dito do financiamento americano ao grupo de Osama Bin Laden, antes destes se voltarem contra seus interesses puramente econômicos.

Espero que não fique aqui parecendo que estou defendendo os métodos ou atitudes terroristas, mas apenas dizendo que uma guerra como essa não tem mocinhos. O ódio só gera ódio dos dois lados. E isso precisa ser dito. É preciso dizer: BASTA, CHEGA DE SANGUE” Quero poder dizer aos meus filhos que nós vamos celebrar a paz e o amor e não a morte e a vingança. Milhares de pessoas morreram dos dois lados, tudo isso é lamentável, e a frase que vem a minha mente quando penso nisso todo é a da composição que diz que “Não importam os motivos da guerra a paz ainda é mais importante que eles”.

Obrigado pra quem leu meu desabafo até o fim. Se acharem válido podem passar pra frente.
Um abraço a todos,
Daniel Welton